Morreu hoje, dia 06 de setembro, aos 78 o publicitário Francesc Petit Reig - o "P" da DPZ - um dos principais diretores de arte da história da propaganda brasileira e também fundador da agência de publicidade DPZ junto com Roberto Duailibi e José Zaragoza.
Petit estava internado no hospital Sírio-Libanês onde tratava de um câncer há um ano.
Francesc Petit Reig, nasceu em 1934, em Barcelona, mas naturalizou-se brasileiro, pois já vivia aqui no país desde 1952. Tendo recebido uma educação artística que veio reforçar uma vocação revelada desde muito cedo, Petit caracterizava-se pela exigência de qualidade no acabamento de toda obra, não importando o meio utilizado.
Foi autor de vários livros relacionados a área de publicidade e propaganda, dentre eles o "Propaganda Ilimitada" e "Faça Logo Uma Marca" e criador de logos de sucesso muito conhecidas como o da Sadia, Itaú e Gol Transportes Aéreos.
Quando fundou a DPZ em 1968, Petit já vinha com uma boa bagagem de experiência, pelo fato de já ter trabalhado na JWT e na McCann-Erickson, e durante 45 anos na DPZ criou uma infinidade de campanhas que viraram sucesso nas mídias e veículos e assim se tornando um grande mestre da arte da publicidade, respeitado por profissionais que hoje carregam seu legado de conhecimento.
Sua dedicação no trabalho era admirável, segundo colegas e equipe, pois chegava a ficar 24 horas por dia criando soluções para os projetos que lhe eram apresentados.
Em 1° de Julho deste ano, a DPZ completou 45 anos e Petit estava em fase de saída da sociedade junto com Duailibi e Zaragoza. O que se previa era que até o final deste ano os sócios fundadores vendessem os 10% de cada um para a Publicis Groupe.
Casado com Inês Mendonça Petit, que o acompanhou por mais de cinco décadas em todos os seus projetos de vida, na pintura, arquitetura, restauração e literatura, Petit deixa as filhas Isabel, Luiza e Julia e 8 netos.
O corpo será velado a partir das 17h no Cemitério do Morumbi e será trasladado às 9 horas de sábado, 7, para o Crematório de Taboão da Serra.
Fonte: Meio & Mensagem, Estadão